quinta-feira, 1 de novembro de 2007

#3

Fui para o Londres na sexta e a encontrei, estava com seus amiguinhos pseudo junkies, bebendo e se drogando como se fossem os maiorais, aqueles otários, a tiraram de mim e a levaram para esse mundo sujo e rude. Ela era meu porto seguro, e eles o destruiram , ela me protegia e cuidava de mim e agora nao consegue nem se cuidar.
Eu fiquei fodido e cheirei a primeira pensando nela, não foi suficiente e cheirei mais duas ainda pensando nela. Fui para a pista chapado e peguei uma putinha qualquer e quando olho para o lado vejo ela pegando uma vadiaiznha, tão vadia que eu havia acabado de pegar lá fora. Cheirei mais um pouco e fui lá para fora fumar um dos meus Malrboro Lights pensando na vida, fiquei lá por um tempo e ela apareceu, do nada como da primeira vez em que ficamos, mas desse vez foi diferente, nem conversamos e já fomos nos pegando. Nos beijamos sem amor, um mais louco que o outro, fizemos sexo sem vontade apenas por fazer para ferir o ego do outro, sem perceber que estamos nos ferindo muito mais do que ao outro. Ela foi embora como chegou, sem dizer uma palavra, ela só queria me usar, mas eu também a estava usando, mas no fundo eu a amava e queria ficar com ela, fazer amor com ela e voltar a poder acordar de madrugada e olha-lá a dormir, com seu ristinho angelical banhado pela lu z fraca da lua, fumar um cigarro olhando para ela e pensarnos momentos bons que haviamos passado, acordar no dia seguinte e preparar as panquecas com doce de leite que ela tanto gostava e depois dormir mais um pouco mexendo em seus cabelos lisos e compridos. Acariciar sua nuca e falar coisas bonitas ao pé do ouvido. Mas não podia e só o que me restava era o sexo casual depois de cheirar tantas carreiras quantos meu nariz pudesse aguentar, para depois de fazer sexo me jogar em um canto e ficar lembrando do passado em como era bonita a época que estravamos juntos, como eramos felizes e nao sabiámos.
Agora eu não a reconhecia mais e só me restava ficar lá, fumando e lembrando. Doces lembranças de um romance que se foi que nao voltará mais, nunca mais.

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